Amortização nada mais é que a redução do total da sua dívida, ou seja, o quanto de seu saldo devedor está sendo pago em cada parcela. Em uma parcela de financiamento imobiliário, sempre há quatro partes:
– Amortização: valor do imóvel real, aquele que sai do seu saldo devedor;
– Juros: valor do juros cobrados sobre o saldo devedor;
– Seguros (em muitos casos são obrigatórios);
– Taxas administrativas.
Quando alguém opta pelo financiamento habitacional, precisa optar por um sistema de amortização do empréstimo, e isso define a maneira como a dívida será paga ao longo do prazo de financiamento. Os mais comuns são o Sistema de Amortização Constante (SAC) e a Tabela Price.
A principal diferença entre a Tabela PRICE e o Sistema SAC é o valor da parcela: no sistema PRICE, o valor da parcela é constante durante todo o período do financiamento. Já no sistema SAC, as parcelas começam mais caras (mais caras até que no PRICE) e reduzem até o final do financiamento (ficando, naturalmente, mais baratas que o PRICE). É importante ressaltar que o saldo devedor é sempre corrigido pela TR ou IPCA. A TR está zerada desde 2017 até a data de hoje.
E vale reforçar também, que alguns bancos tratam as duas linhas de crédito com regras diferentes, podendo solicitar mais ou menos entrada em cada uma. Para ter informações mais precisas, você pode fazer uma simulação de financiamento com um de nosso corretores.
Os juros do financiamento sempre são cobrados em relação ao saldo devedor. Então, tudo o que for pago, seja como entrada ou reforço, vai reduzir o montante final do saldo devedor, sem incidência de juros.
Vale frisar que dar uma entrada considerável na compra de um imóvel, irá reduzir muito o valor pago em juros no financiamento. Por isso, é importante se organizar financeiramente antes de adquirir um imóvel, tentar viabilizar uma entrada considerável e amortizar o financiamento através de reforços e uso do FGTS.
Usar o 13º salário, uma renda extra ou um capital que entrou inesperadamente para amortizar o financiamento é excelente. É possível fazer amortizações (pagamentos) extras em qualquer momento do financiamento e os bancos não podem negar o recebimento do pagamento antecipado.
Outra maneira de amortizar é utilizando o FGTS para fazer o pagamento antecipado das parcelas durante o financiamento. O fundo de garantia só poderá ser utilizado no intervalo de dois anos após o último uso e não pode haver parcelas em atraso.
Mesmo assim, é importante ter conhecimento que o financiamento habitacional é a linha de crédito mais barata que existe no mercado. Sendo que, em algumas situações é possível deixar a parcela muito próxima a de um aluguel, com a vantagem de ter a propriedade do imóvel, que tende sempre a valorizar. Mas, para saber como economizar mesmo no financiamento, o ideal é conversar com algum especialista da ZELT!
Se você está pensando em financiar um imóvel e pagar menos juros, não deixe de conferir nosso post sobre as regras para utilizar o FGTS na compra de um imóvel e baixar o ebook “Tudo o que você precisa saber antes de fazer um financiamento e não tinha para quem perguntar!”
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